Com o mapa estudado de véspera saímos em direção ao centro da cidade sob temperaturas nada amenas mas, ainda assim, debaixo de um sol de inverno acolhedor.
A primeira paragem foi no Monument aux Girondins, imponente e que abriu mote a um passeio pelas Esplanade des Quinconces, múltiplas tendas de velharias, em bom estado.
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Monument aux Girondins |
Seguiu-se o Jardin Public, onde encontramos o segredo da elegância dos bordelais, a prática de desporto, num jardim lindo, bem tratado e com uma elegância ímpar. O facto de estarmos em pleno outono tornou a paisagem particularmente bela em toda a paleta de cores disponíveis aos nossos sentidos.
A
Place de la Comédie é sem dúvida um dos pontos altos da cidade ladeada pela
Opéra de Bordeaux, o
Grand Hôtel de Bordeaux e pela
Cours de l'Intendance, avenida recheada de lojas capazes de fazer perder a cabeça. Todo o quarteirão é comercial, os
bordelais adoram e vivem o comércio de rua como poucos.
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Opéra de Bordeaux |
Antes de almoçarmos no restaurante
Toscane bem no centro histórico e cuja crítica surgirá em tempo próprio, fizemos toda a marginal junto ao
Rio la Garonne, onde mais uma vez comprovámos o gosto dos franceses pelo desporto. Atravessar a
Pont de Pierre permite uma visão única da margem esquerda, desvendando-se um jogo de silhuetas dos edifícios.
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Pont de Pierre |
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Porte Cailhau |
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Place de la Bourse com o Palais de la Bourse |
Património mundial da humanidade, a Place de la Bourse é de cortar a respiração e reúne uma arquitectura imponente com uma vista magnífica sobre o rio. Com alguma pena, não visitámos o Musée National des Douanes nem entrámos no Palais de la Bourse, ficando-nos com a fachada magnifique.
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Place de la Comédie e o Grand Hôtel de Bordeaux |
Durante a tarde e por ser domingo, todas as ruas do centro histórico encheram-se de famílias, envoltas no espírito natalício e consumista. Na Place Jean Moulin, uma pista de gelo apinhada desviava as atenções dos magnânimos monumentos em seu redor: a Cathédrale Saint André, o Tour Pey-Berland, o Palais Rohan (o antigo Hotel de Ville).
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Palais Rohan |
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Cathédrale Saint André |
No resto da tarde fizemos vida de nativos da cidade, apreciando todas as barraquinhas do Le Marché de Noël e das Esplanade des Quinconces. Regressámos ao hotel felizes apreciando as magnificas decorações de Natal da cidade que tem na Pont de Pierre e marginal o seu expoente máximo.
No terceiro dia em Bordéus, optámos por visitar os monumentos mais distantes do centro histórico, começando pela Flèche Saint Michel e percorrendo todo o restante bairro, onde uma mistura islâmica, muçulmana e oriental dá mote a presença de mesquitas, sinagogas e igrejas cristãs numa só rua.
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Flèche Saint Michel |
Seguiu-se a Grosse Cloche que impressiona pelo seu extravagante relógio, Porte du Bourgogne e Porte Cailhau (todas comemorativas de batalhas e de defesa da cidade).
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Grosse Cloche |
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Porte Cailhau |
Visitámos a imponente Basilique Saint-Michel, a mais bela no seu interior. O Palais de Justice reúne classicismo e modernidade, valendo a pena exatamente por essa transição. No fim da manhã, tempo ainda para uma visita ao Palais Gallien, ruínas romanas de uma antiga arena, datada do século II, escondida no interior de um bairro habitacional e quase bizarra por isso mesmo.
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Cathédrale Saint André |
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Vista do Palais de Justice |
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Palais Gallien |
O resto do dia serviu para alimentar o espírito consumista: Galerias Lafayette, Cour de L'intendance, Rue de Saint Catherine. Terminado o dia, foi altura de regressar ao hotel e de nos despedirmos da cidade que tão bem nos recebeu.
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